Saturday, May 20, 2006

ainda sem desenhos :/

Tinha dois passarinhos cantando, obviamente bêbados, culpados. Nada mais de piu piu, ou seja lá o que for, bandidos, acham que estão enganado quem? Desceram ao chão com o maior cinismo o possível e me esnobaram com a discrição de um elefante tuberculoso, e nem me faça falar do elefante. Peguei o da esquerda pelo bico:
- O que o senhor acha que esta fazendo?
- Me larga, me larga. – não larguei.
- O que você queria com tudo aquilo?
- Tudo aquilo o que?
- Ahhhhh, não me venha com essa condescendência...
- Condescendência não tem nada a ver com isso não viu? Vai inventar de falar difícil e erra – gelei.
Ele voou e eu fiquei com cara de besta.
Daí a se perguntar se todo passarinho é vigarista é um passo vertiginoso. E eu continuo a usar adjetivos sem pensar antes, e os adjetivos são necessários, são sim, são existencialistas por excelência. Os passarinhos já são outra historia. Piam e piam. De um galinho pro outro, mercenários aqueles bandidos cheio daquelas pluminhas odiosas, naqueles fios de alta tensão sem tomar nem um choquinho. O mundo dá voltas, e no futuro os jargões antigos serão novos. E os passarinhos hão de tomar choques mortais.

em breve eu volto a colocar mais tirinhas aqui, mas eh pq fazer essas bostas no computador nao da futuro nao :/

Friday, May 05, 2006

Por que escolhi jornalismo?


Gabriel Duarte Acioli
2° ano – jornalismo diurno


Por que diabos eu escolhi jornalismo? Boa pergunta. Até hoje eu me pergunto. Na verdade foi culpa de um erro do destino, e do alfabeto na verdade.
Tudo começou quando eu ainda era novinho. Desde antes de pintar dentro das linhas eu sabia que meu futuro era a matemática, minha mãe, muito bondosa, me ensinava todo dia um número diferente. Aí um dia ela foi comprar cigarro e não voltou mais. Parei no dezoito, e com ele morreu todo meu brilhante futuro na matemática.
Quando fui criando mais juízo e mais idade, optei cegamente pelo maravilhoso mundo da química, mas aí me disseram que aquele lance de tabela periódica era pra valer. Como assim? Eu tinha subestimado os tubos de ensaio. Continuava sem profissão, meu futuro era uma pagina em branco.
Medicina! Disseram-me. E eu até concordei, finalmente ia poder colocar em pratica meu remédio definitivo pra gripe, todas as gripes. Mas onde diabos eu ia arrumar doze mil galinhas sem bico e tantas garrafas vermelhas de vidro? Nada feito então. Desesperei-me.
Afinal eu havia desistido. Pensei comigo mesmo: “-vou marcar o primeiro curso que eu vir que tenha a primeira letra igual à do meu nome”. Marquei então jornalismo. Vocês agora devem notar agora qual tamanha foi minha raiva ao descobrir meu infame erro.
Agora eu to pelo menos tentando terminar o curso, ver como é e tal. Vamos indo, voltando, talvez lá no fundo tenha um William Bonner escondido dentro de mim, talvez não... Qualquer coisa eu viro bailarino, atirador de facas, jogador de futebol... É bom saber que as possibilidades são infinitas.
Geografia... Esse era o curso que eu devia ter feito!

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