Wednesday, July 12, 2006

O descontentamento das pessoas me deixa extremamente descontente com as pessoas. E isso é por si só uma recíproca, ser verdadeira ou não é toda uma questão de perfeccionismo, exaltado, um padrão estético, porque não?, rebeldes naturais tem tendência a negar o verdadeiro. Mas de qualquer forma... Estar descontente é o estado de espírito maior, - rindo sozinho com a ironia: estar descontente/estar contente com estar descontente (não, isso não é uma piada interna). Daí se entende que tem uma paca de gente que esta descontente pelo simples fato de estar contente com o descontentamento. Mas que diabos? Em miúdos; uma mulher vai ver um filme romântico com seu namorado e fica descontente com o seu namorado não ser como o bonitão do filme. Mesmo sabendo que o descontentamento parte de um pressuposto que o namorado não fosse lá essas coisas, eu penso que mesmo que ele fosse, o conformismo de estar indignado a faz esquecer que ela ta ali abraçada em amores com o pobre rapaz vendo um filme romântico, e que essa cena, de abraços e filmes, pode constar em qualquer comedia romântica de respeito. E daí vira uma maquina auto-suficiente de discórdia. Se ela tivesse se beijando na chuva com o bonitão iria sonhar escondida com abraços carinhosos vendo um filme sobre um beijo na chuva.
A questão masculina sobre o respeito é aceitável. Relevante pensar antes que todos os sexos, todas as idades, cores e crenças são vitimas desses sintomas. Os homens sabem que não gostam de porra nenhuma, e estão felizes com isso. Não é o conformismo antes citado, é simplesmente o sentimento de ser homem que dá esse aspecto “nhé” a tudo: - flores? Pois não querida. – filme? Pois não querida. É o sentimento masculino de discórdia com o descontentamento geral. Brigamos de punhos fechados e miramos nas partes baixas com qualquer tipo de mau humor. Daí. Qualquer homem rabugento seria incondicionalmente uma bichinha!